sábado, novembro 13, 2010

Ao meu alcance

Vejo apenas,
Vidro e papel,
Também uma folha falsa empoeirada.

Por um instante foi ali que vi a vida,
num segundo de tempo morto em que estou.

Morri por vontade e
Vivo porque decidi não ter escolhas.
Eu as invento,
como se fossem verdades,
como se pudessem de fato
me envenenar.

Depois sorrio
Porque sei que o final
será apenas o começo eterno
do mundo pouco que criei,
só pra evidenciar minha grandeza.

Quero saber como não sou,
Para que eu seja ainda maior.

Encontro pares,
...mas muitos hiatos.

E vou....

Esperando o sorriso mais exato que o meu rosto possa dar...

Talvez já o tenha dado e o esteja dando nesse momento de agora...
...que eu enxergo perto...
...tão perto.

E vou.

Cansei de ser longe....

Me alcancem.

Nenhum comentário: