Sempre pesou o fato de meus olhos fecharem.
Sempre doeu que eles engulam a si.
Por que cerram?
Por que dobram?
“Aquele último olhar para armários azuis....”
Meu pensamento tarda nesse longe que me volta.
Nunca um igual para que eu me demore.
Sempre coisas.
Sempre quadros.
Em outra vista, eu me perderia,
Mas, não há tempo.
....não há nada.
Somente armários e quadros.
Meus olhos fecharão,
E elas coisas (como dói!)
resistirão.
Tão frias,
Tão duras,
...nem piscam sequer.
Sempre pesou.
que eu fechasse meus olhos,
e elas não.
domingo, março 13, 2011
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