domingo, agosto 07, 2011

Por minutos...

Uns poucos minutos para me contar. Dependo do retrocesso artificial do tempo na minha cabeça. Essas coisas frívolas que não me deixam definhar.
Há tanto sem me dizer. Vou vomitando coisas sem regras e sem julgos.
Tenho tido dias que me queimam e, apesar da alma em brasa, sorrio placidamente a quem me chega, bem assim, como se deve. Não. Não é artificial, só é temporário enquanto não me lembro de que o fogo me arde (sem intemperanças sexuais, por favor! É tudo mais além).
Cada palavra me pesa e me dói. Me faz lembrar o vácuo em que estou e pairo.
Difícil é me ler depois, quando já não olho tão fundo pra mim mesma. Desconheço-me, porque virei meu olhar. Saí do avesso para ver o comum dos dias e das pessoas que os fazem.

.....

É assim. O tempo artificial me chuta a cabeça. Hora de apagar o fogo da alma e sorrir por enquanto. Até quando? Não sei. Deixe-me ir, antes que eu não consiga mais voltar a ser tão comum.